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Biografias

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Comendador José Cardozo Moreira

José Cardozo Moreira nasceu em 1815, na Freguesia de São Tomé de Bade, Distrito de Braga, Norte de Portugal. Em 1835, com apenas 20 anos, chegou ao Brasil. Casou-se com a senhora Maria da Conceição Machado Cardozo. O casal teve 5(cinco) filhos: Antônio Cardozo Moreira, D. Paulina Cardozo Pereira Porto, D. Helena Cardozo Bastos, D. Maria Cardoso Tinoco e D. Sofhia Cardozo Chaves.

José Cardozo Moreira, homem de grande energia, não limitou a sua atividade à cultura de sua grande fazenda, “Santa Helena”, ao lado da 1ª cachoeira do Rio Muriaé (em Cachoeiras do Muriahé, hoje, Cardoso Moreira).

Emprestou seus recursos econômicos e seu dinamismo a serviço de nossa terra, onde o vemos aparecer em quase todos os grandes empreendimentos do século XIX.

Em Cachoeiras do Muriahé, o transporte era feito por via fluvial, através de pranchas, e terrestre, por tropas de burros, que vinham de muitos lugares distantes.

Por volta de 1855, é que o Comendador José Cardozo Moreira e outros grandes fazendeiros organizaram a companhia “União Campista Fidelense”, diversos barcos a vapor para a navegação nos rios Paraíba e Muriaé.

Consta que pelos anos de 1872, José Cardozo Moreira empreendeu uma viagem de propaganda em prol da criação de uma ferrovia, a Estrada de Ferro Campos – Carangola, que ligaria várias cidades do Estado do Rio e Minas Gerais. Com resultado desta excursão, com finalidade comercial, usando de seu grande prestígio junto aos fazendeiros e prósperos homens de negócios, conseguiu passar em favor da citada ferrovia, nada menos de 3.562 ações. Com esses recursos e outros angariados na campanha que soube manter, a realidade não se fez esperar. Era tesoureiro da “Companhia de Estrada de Ferro Campos – Carangola”. José Cardozo Moreira, proprietário da Fazenda Santa Helena (em Cachoeiras do Muriahé – Cardoso Moreira) e de muitas outras propriedades de valor, pelos bons serviços prestados à sociedade, foi agraciado pelo Imperador D. Pedro II com o honroso título de Comendador, que significava um alto distintivo em termos de autoridade.

Na Cidade de Campos, à beira do rio, o Comendador construíra um belo palacete, hoje, o Palace Hotel.

Em 1889, Cardozo Moreira foi o 46º Provedor da Santa Casa de Misericórdia de Campos, mas só conseguiu presidir uma das reuniões, não conseguindo concluir seu mandato, porque a morte, traiçoeiramente, veio buscá-lo no elevado desempenho de sua humanitária função.

Faleceu em São Paulo, em 20/10/1889 (aos 74 anos) de Pneumonia Senil, e sua esposa, Maria da Conceição Machado Cardozo, faleceu a 16/02/1900. Os restos mortais do Comendador e de sua esposa encontram-se sepultados no túmulo n. º 104, na área pertencente a Venerável Ordem Terceira de São Francisco da Penitência de Campos, no cemitério do Caju. No túmulo, constavam os seguintes dizeres: “Jazigo Perpétuo do Comendador José Cardozo Moreira falecido a 20 de outubro de 1889 e de sua mulher D. Maria da Conceição Cardozo falecida a 16 de fevereiro de 1900.

Entretanto, em 2004, pelo Decreto nº 268/04, de 28/07/2004, o prefeito Gilson Nunes Siqueira criou a Medalha do Mérito “Comendador José Cardozo Moreira” e conseguiu, junto aos descendentes do Comendador, transladar os restos mortais do Patrono da Cidade e de sua esposa para o Mausoléu instalado em sua homenagem na Praça Ibrahim Assed, o que aconteceu em 31/07/04, em cerimônia pública emocionante, a que estiveram presentes descendentes da quarta e quinta gerações do Comendador José Cardozo Moreira.

Antônio Salgueiro Júnior

Filho de imigrantes espanhóis nasceu em Duas Barras, município de Friburgo em 02 de junho do ano de 1893. Em Duas Barras ele e seus irmãos foram criados pelos pais que eram colonos, trabalhava na lavoura como a maioria dos estrangeiros que imigravam para o Brasil.

Com 15 anos foi para o Rio de janeiro. Aos 19 anos trabalhou como balconista da Livraria Esperança.

O distrito de Pádua, Vargem da Mata, hoje denominado Salgueiro é em sua homenagem.

Mudou-se com sua família para Campos dos Goytacazes em 1925. A mudança ocorreu para ele trabalhar na firma da qual era sócio, Perlingeiro Dias e Cia.

A vinda para Cardoso Moreira ocorreu no ano de 1926. Ele veio como corretor, para lotear e vender as terras da Fazenda Cardoso Moreira que pertencia à firma para a qual trabalhava.

O casal Salgueiro teve seis filhos: Geny, Yolanda, Enezilda, Antonio e Nilson que nasceram em Pádua e a caçula Maria Clara, em Cardoso Moreira.

O casal e seus filhos moraram por algum tempo em uma residência atrás da estação ferroviária, até a conclusão da casa onde estava sendo construída para residirem. Ao lado foi construído um armazém de secos e molhados, que fornecia mantimentos para os trabalhadores da estrada de ferro. Fornecia também lenha para a Leopoldina durante alguns anos, com quem mantinha uma excelente relação de negócios e amizades dentro da companhia.

Além de lotear e vender a então Fazenda Cardoso Moreira, o Coronel Salgueiro, como era chamado, doava lotes a quem não tinha condições financeiras de pagar. Exigia apenas que o contemplado, na medida do possível, construísse no lote doado.

Graças a sua visão progressista, contratou um engenheiro na capital do Rio de Janeiro para traçar as ruas de forma simétrica, contribuindo desta forma para um crescimento ordenado e planejado, da então Vila de Cachoeiro do Muriaé.

Foi Delegado e também Vereador de Campos dos Goytacazes, por Cardoso Moreira, no mandato do Prefeito Pereira Nunes.

Sua vida de homem empreendedor e progressista foi encerrada aos 48 anos, Em uma de suas viagens ao Rio de Janeiro, foi atropelado por um automóvel na cidade de Niterói, no dia 29 de junho de 1941, na Avenida Jansen de Melo. Chegou a ser socorrido e internado na Beneficência Portuguesa, mas não resistiu e veio a falecer em 4 de julho de 1941.

Seu corpo foi transportado até Cardoso Moreira por um vagão oferecido pela Companhia Leopoldina. Na Vila, a população emocionada esperava a chegada.

Ainda jovem, deixou sua família e amigos, saudosos e um exemplo de caráter, honra e dignidade para seus descendentes.

Vicente Maiolino

Nascido em 06 de novembro no ano de 1881, na Sicília, cidade de Rosolini na Itália, filho de Salvatore Maiolino e Carolina Sipione.

Casou-se duas vezes, primeiro com a Senhora Maria Maiolino e a segunda esposa foi a Senhora Chrysógma Pires Maiolino. Teve quinze filhos. Com a sua primeira esposa teve nove: José, Luzia, Tereza, Sebastião, Carolina, Salvador, Luiz, Maria e João; com a segunda, seis: Luzia, Vicente, Ana Rita, Maria do Carmo, Elizabeth e Luiz. A família é constituída ainda por trinta e três netos, trinta e cinco bisnetos e cinco tetranetos.

Veio para Cardoso Moreira na década de 20. Antes de chegar a sua cidade do coração, como ele mesmo fazia questão de frizar, com seu espírito empreendedor, progressista e tenaz, fez sua primeira parada no Espírito Santo, mais pelas terras capixabas ele não permaneceu por muito tempo. Logo depois trilhou a rota dos Bandeirantes e foi até São Paulo e finalmente chegou ao Estado do Rio de Janeiro, passou antes ainda de chegar ao Distrito de Cardoso Moreira, por Três Irmãos, Portela, Grumarim e São Fidélis, para enfim, aportar nas terras das Cachoeiras do Muriaé.

Chegando, logo se mostrou grande empreendedor, adquirindo diversas propriedades, além da já historicamente conhecida Fazenda Cachoeiro; foi proprietário de terras nas áreas rurais de Bananal, Pão de Ló e Trapiche.

Fazendeiro e comerciante possuiu diversas máquinas de beneficiamento de café, arroz, milho e seus derivados. Comprador e exportador de aves e ovos era proprietário de depósitos na capital do estado e na cidade de Niterói, que serviam para estocar e guardar os produtos transportados de suas propriedades rurais para serem comercializados no Rio de Janeiro.

Possuíram comércio varejista, lojas de vestuário em geral, armarinho e mercearia.

Foi o representante durante anos do Banco do Brasil, Banco Hipotecário, Banco Brasileiro de Descontos e Banco Comércio e Indústria de Minas gerais. Através do Senhor Vicente maiolino os comerciantes, fazendeiros e a comunidade em geral podiam realizar transações financeiras com estas instituições.

Junto com outros homens empreendedores da época, foi responsável pelo povoamento de Cardoso Moreira. Loteou sua fazenda denominada Cachoeiro, doando,vendendo e presenteando quem assim desejasse residir em suas terras para que aos poucos, deste modo, surgisse uma nova cidade no interior do estado.

Após o loteamento de sua fazenda atravessou para residir do outro lado da Vila de Cardoso Moreira. Erguendo sua residência próxima a Estação Férrea da Leopoldina. Logo depois, ao saber da vontade dos moradores de construir uma igreja católica, já que só havia uma capela no lugarejo, fez questão de doar um terreno ao lado de sua casa para a construção do novo templo religioso. Neste terreno nos dias atuais está localizada a Matriz de São José, igreja do Padroeiro de Cardoso Moreira.

Até sua morte viveu em Cardoso Moreira. Faleceu no dia 05 de maio de 1957 e foi sepultado na terra onde foi um dos grandes homens responsáveis pelo seu surgimento.

Seu maior sonho, o de ser naturalizado brasileiro, ele não pôde ver concretizado. Sua naturalização brasileira chegou a mãos de sua família somente após o seu sepultamento.

João Tito Antunes

Industrial aposentado nasceu em 24 de fevereiro do ano de 1906 em Palmital, Distrito de São Fidélis, Estado do Rio de Janeiro. Filho de Maria Faria Antunes e de Manoel Pereira Antunes. Neto de Manoel Honório Faria e Augusta Honório Faria; João Thomé Pereira Antunes e Ricardina Cordeiro Antunes começou a trabalhar na lavoura muito cedo, ainda menino.

Aos 13 anos começou a aprender a arte de fabricar fogos de artifício com seu tio João Alexandre Brazil, barbeiro de profissão, mas também trabalhava na fabricação de fogos. Até 1935 comercializava vários produtos, inclusive fogos, locomovendo-se por muitos lugares em bicicleta, cavalos e carro de boi.

Casou-se em 25 de setembro de 1933 com Antonieta Silva Antunes, falecida no dia 03 de fevereiro do ano de 2003 com 85 anos de idade. Pai de seis filhos: Joanete, João Batista, Joaney, Joanilce, Joilce e Janete, 13 netos: Jomar, João Tito, Jocilmar, João Batista, Alexsandro, Dirceu Tito, Helvécio, Carlos Anderson, César, Sandro, Polyana, Dayse Anne e Letícia, onze bisnetos: Maria Luisa, Elis, Gabriela, Débora, Gabriel, Thayrone, Lucas, Iago, Igor, Lívia e Thiago e uma tetra neta: Clarita. Mudou-se para Cardoso Moreira em 1936, onde fixou residência, fundando a Fábrica de Fogos São João Batista, dando oportunidade de emprego para muitas pessoas, já que Cardoso Moreira não oferecia opções de mercado de trabalho.

A fábrica atendia a vários Estados durante mais de 50 anos.

João Tito Antunes foi proprietário de várias propriedades, cultivando produtos variados e fornecendo cana de açúcar para as usinas da região, abrindo também novas oportunidades de trabalho.

Participou ativamente da vida social cardosense, colaborando com todos os segmentos sociais e religiosos e para o progresso de Cardoso Moreira, foi um dos homens que fizeram parte da primeira comissão do movimento emancipacionista em 1951.

Desde a sua chegada à cidade, sendo um apaixonado pelo esporte, adotou o Cardoso Moreira Futebol Clube como seu time de coração. Foi Presidente por vários anos e conquistou a amizade e simpatia dos atletas locais e vindos de outros lugares, colaborando para que eles fossem alojados até em sua própria residência, muitas vezes arcando com as despesas. Até a atualidade recebe o título de Presidente de Honra por seus relevantes serviços prestado ao futebol.

Recebeu várias homenagens aqui, em sua terra natal e outras. Entre estas homenagens destaco a do Carnaval do ano de 2001 em que o Bloco de Samba Unidos do Cachoeiro, o escolheu para ser homenageado em seu enredo.

Conserva inúmeras amizades graças ao seu carisma, simpatia e hospitalidade.

Foi membro fundador da Loja Maçônica Auxílio e Fraternidade de Cardoso Moreira.

Faleceu aos 98 anos, em 13 de junho do ano 2004. Ainda lúcido, considerava-se um homem realizado e com a certeza de missão cumprida.

Joaquim Pereira Machado

Primeiro Médico residente em Cardoso Moreira nasceu em Ubá, no Estado de Minas Gerais, no dia 21 de outubro de 1911. Passou a infância na Fazenda dos seus pais, próxima à cidade de Rio Casca (MG).

Por ideal seguiu em busca da realização do seu sonho, mudou-se para Niterói, no Estado do Rio de Janeiro, onde prestou vestibular, ingressando na Faculdade Fluminense de Medicina. Graduando-se em dezembro do ano de 1939.

No ano de 1940, iniciou sua carreira médica em Sapucaia (RJ). Naquele mesmo ano escolheu a localidade de Cardoso Moreira para se fixar. Doutor Machado, como era chamado, conseguiu com muito esforço, junto ao Governo do Estado do Rio de Janeiro, na época o comandante Hernani do Amaral Peixoto, criar o Posto de Saúde do qual foi chefe até se aposentar em 1965. Com isso trouxe saneamento básico, como fossas residenciais combatem a várias epidemias como malária, febre tifóide, varíola e vacinação em geral.

Aqui conheceu sua esposa Nadir Assed pertencente a uma das famílias tradicionais cardosenses, tendo desta união três filhos, Ronaldo, Maria Inês e Maria Auxiliadora.

Viveu exercendo sua profissão médica de modo abrangente em seu consultório e nas residências, nas mais diversas especialidades, em razão das modalidades da época.

Percorria o interior da nossa região, para atender aos enfermos mais distantes, como na Serra de são Luís e em outros pontos. Foi médico da Rede Ferroviária Federal S/A, atendendo a todos os setores próximos de Cardoso Moreira.

Após muitos anos como único médico estabelecido na localidade, para dar continuidade aos estudos dos seus filhos, viu-se obrigado a se transferir para a cidade de Campos dos Goytacazes. Entretanto, continuou o seu ofício de médico em Cardoso Moreira, atividade que se estendeu durante trinta anos.

Sempre sentiu por Cardoso Moreira um profundo sentimento de amor, gratidão e saudade pelos anos que viveu em defesa da causa da saúde. Seu trabalho foi reconhecido em dezembro de 1995, quando foi inaugurado com sua presença, o Módulo Médico da Família que recebeu o seu nome Joaquim Pereira Machado. (Hoje, onde os atendimentos pediátricos e vacinação são realizados).

Antônio Pinto

Nascido em 20 de junho do ano de 1904 no Município de São João da Barra, filho de José Francisco Pinto Filho e Mariana Alves Pinto. Veio para Cardoso Moreira precisamente no dia 12 de junho de 1931 para ser Escrivão de Paz do Cartório do então 15° Distrito de Campos dos Goytacazes.

Assim que foi empossado providenciou a transferência da sua família que era composta de sua primeira esposa Zilda Nogueira Pinto e suas filhas Norma , Neusa e Helena. Com a Senhora Zilda, ainda teve mais um filho Abdelkader.

Sua segunda esposa foi a Senhora Aydina Vieira Pinto, com ela teve quatro filhos Marília, Antônio pinto Filho, Rosemary e Mariângela.

Sua família constitui ainda de dezesseis netos: Norma, Paulo Antônio, Zilda Elisabeth, Geraldo, João Luís, Alexandre, Herval, Marcos Henrique, Antônio Neto, Luís Henrique, Luísa Cristina, Igor, Nina, Lucas, Leila e Bruno, vinte e quatro bisnetos: André, Luciana, Eduardo, Joana, Júlia, Paulo, Carolina, Rafaela, Rafaneli, Geraldo, Clara, Clarice, Helena, Juliana, Gustavo, Mariana, Thiago, Vinícius, Paula, Pedro Henrique, Victor Ferrari, Gabriel, Giovanna e Pedro Antônio, e dois trinetos: Victor e Ricardo.

Sua filha Neusa casou-se com: Geraldo da Silva Peixoto, Helena com Herval Basílio, Rosemary com Francisco Alberto Sampaio de Loureiro e Abdelkader com Maria Luísa Rangel Pinto. Na década de 50 foi o homem que começou a trabalhar pela Emancipação de Cardoso Moreira. Foi eleito Presidente do Movimento Emancipacionista, pelo Comitê de Emancipação. À frente do movimento recebeu apoio e dinheiro de diversos comerciantes e fazendeiros, além do apoio irrestrito da comunidade.

Foi um homem influente com os políticos da região e do estado. Foi eleito representante dos cardosenses como Vereador duas vezes. Seu primeiro mandato foi em 1947 e o segundo em 1951. Aposentou-se em 1962 e para dar continuidade aos estudos dos filhos mais novos teve a necessidade de transferir-se com sua família para Campos dos Goytacazes. Mas até próximo seu falecimento nunca deixou de vir a Cardoso Moreira para rever sua cidade de coração e os amigos que deixou por aqui.

Na velhice já residindo em Niterói, buscou em sua memória fatos da história que viveu em Cardoso Moreira, fazendo um apanhado geral deixou para a posteridade um agradável livro que ao ser lido revela-se um registro documental de enorme valor para as gerações futuras. Relatando a vida de grandes homens como ele e dados históricos do Município. Antonio Pinto faleceu em 05 de julho do ano de 1996 e foi sepultado no Município de Niterói, no Estado do Rio de Janeiro.

Joel Reis

Natural de Aperibé, Estado do Rio de Janeiro, nasceu no dia 1° de fevereiro do ano de 1909.

Veio para Cardoso Moreira na década de 20, para trabalhar com o sogro, o senhor Juvenato Joaquim dos Reis que junto com o Coronel Salgueiro, criou a empresa de fornecimento de água e luz. A empresa foi passada para ele, formando-se uma nova empresa que se denominou Reis e Sobrinho.

Casou-se com sua prima irmã Judith Reis, na Fazenda Conceição, no Município de Italva, em janeiro de 1931. Participou da criação da estrada que liga o distrito de Pão de Ló a Cardoso Moreira.

Nos anos 40 adquiriu do senhor João Branco uma Olaria. A olaria até nos dias atuais funciona com a administração de seu filho Célio e seu neto Marck.

Do seu matrimônio gerou dois filhos Célio e Rynald. Seus filhos deram-lhe cinco netos: Mark Monteiro Reis, Érika Monteiro Reis, Cláudio Araújo Reis, Adriana Araújo Reis e Luciana Araújo Reis. Seus bisnetos são: Felipe, Cecília, Júlia, Isabela e Enzo.

Joel Reis foi um dos fundadores de Cardoso Moreira. Chegou a colocar por sua conta encanamentos em residências para os moradores terem água encanada. Sua iniciativa serviu para que o Poder Público, anos mais tarde, encampasse o fornecimento de água em Cardoso Moreira.

A luz elétrica também foi trazida graças a ele e ao Coronel Salgueiro, que desta forma fez Cardoso Moreira entrar na história como um dos primeiros distritos de Campos dos Goytacazes a ter o fornecimento de energia elétrica.

Na cultura também foi inovador, fundando o Cine Teatro São José, local onde além de filmes, várias peças teatrais foram encenadas com grande sucesso na época. Muitos outros benefícios foram conseguidos através da sua amizade com o Deputado Felipe da Rocha.

Na primeira comissão de Emancipação no ano de 1951, participou ativamente do movimento Emancipacionista ao lado de vários empresários, comerciantes e fazendeiros.

Viveu até a sua morte em Cardoso Moreira, falecendo aos 55 anos no dia 27 de julho do ano de 1964.

Créditos :

Biografia José Cardozo Moreira por Regina Stela Pinheiro Siqueira

Demais Biografias por Dirceu Tito Antunes Almeida


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